domingo, 28 de fevereiro de 2010

LIMPAR PORTUGAL---ADEFACEC SOLIDÁRIA - 20 DE MARÇO

PARA VISUALIZAR MELHOR ESTA IMAGEM
Seja solidário, por si, por nós e pelas próximas gerações.
A Floresta precisa de nós!
Milhares de voluntários já se inscreveram de norte a sul do país. Vamos contribuir para uma Primavera bem mais limpa, em que nenhuma flor esteja impossibilitada de crescer por encontrar um detrito que a impeça!
Com a Floresta limpa todos vivemos e respiramos melhor.
Com a Floresta limpa, todos ficamos a ganhar. Seja solidário por si e pelo Planeta.
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Baseado nesse grande espírito de solidariedade, deveremos no dia 20 de Março de 2010
Dar o nosso contributo e juntarmo-nos a este grande movimento nacional de Limpeza da Floresta.

Com a nossa participação faremos algo de muito útil pelo
Planeta, por nós e sobretudo pelo futuro dos nossos filhos!

A Adefacec não poderia deixar de estar presente nesta iniciativa.

Realçamos e louvamos o importante contributo da NaturVeredas (ver p.f. o cartaz).

Dia, hora e local de partida:
20.03.2010
08:00
Efacec (parque C)
Dia, hora e local do Encontro:
20.03.2010
09:30
Merujal-Parque de Campismo

****Os voluntários deverão levar luvas de trabalho****
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Data limite das inscrições: 04.03.2010


Sócios: Grátis N/sócios: 4 Euros C/Transporte
Inclui: Almoço(*) - oferecido pela NaturVeredas - assim como possibilidade de, no final, tomar banho ou mudar de roupa nas instalações do Parque de Campismo do Merujal.
(*) Constituido principalmente por uma fabulosa Sopa de Pedra (parideira) acompanhada por saborosos grelhados e bebibas.
adefacec@efacec.pt
Telf: 229 562 433 ; 917 159 208

NOTA: A restante informação encontra-se no cartaz.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

"O Florir da Primavera" 10.04.2010 - Próximo evento já em preparação

Começamos a preparar a próxima actividade. Como sabem será a 10 de Abril. Considerada por muitos como a Catedral do Pedestrianismo/Montanhismo nacional, a serra da Freita será o palco da nossa actividade. No Merujal, procederemos aos arranjos e encenação. Certamente não faltarão muitos e bons protagonistas, porque o enredo, baseado no tema "O Florir da Primavera" é quiçá inspirador e talvez por isso, promete muitas e boas novidades.

Alguns testemunhos fotográficos
do reconhecimento do trilho.













sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cartas de Montanheiro

As Cartas Desportivas que foram requisitadas pela Associação Desportiva e Cultural da Efacec - Adefacec à Federação, já chegaram e de imediato começaram a ser distribuidas pelos montanheiros.


CARTA DE MONTANHEIRO
Documento que habilita oficialmente à prática das modalidades afins do Montanhismo em território nacional e estrangeiro, desde que o atleta tenha o respectivo seguro.
A requisição destes documentosPode ser feita através de qualquer Associada da F.C.M.P. e revalidados através da mesma, a fim de manter actualizados os respectivos direitos e seguros.


VANTAGENS
Revista “Campismo & Montanhismo” gratuita.
Beneficiar de descontos nos eventos do Calendário Nacional de Actividades.
Beneficiar de descontos nos parques do movimento e públicos, nas mesmas condições dos portadores da CCN.
Formação na Escola Nacional de Montanhismo e na Escuela Española de Alta Montaña.
Descontos na aquisição de material de montanha em lojas com protocolo com a F.C.M.P..
Condições especiais no crédito protocolado com a C.G.D..
Seguro de Acidentes Pessoais verificado durante a prática de actividades desportivas e de acordo com o respectivo seguro da modalidade.


Nota: A emissão ou revalidação da "Carta de Montanheiro", obriga a subscrever seguro de Acidentes Pessoais de acordo com a modalidade praticada.


De referir que este ano, a Federação decidiu acabar com o seguro (3,50€/por actividade e p/pessoa) que todos os participantes em eventos de montanha, que não possuissem carta de montanheiro, tinham a possibilidade de fazer.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Limpar Portugal - Adefacec - 20 de Março


No dia 20 de Março de 2010
Faremos parte da solução deixando
de ser parte do problema.

Será um dia pelo nosso futuro. Limpar Portugal?

Nós vamos fazê-lo! E tu? Vais ficar em casa?

ADEFACEC SOLIDÁRIA

DIA 20 de Março vamos todos fazer parte deste grande movimento de Norte a Sul de Portugal Continental e Insular.

Estaremos na serra da Freita - Arouca

Brevemente disponibilizarei mais informação.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O Entrudo Transmontano - A reportagem Fev.2010



Reflectida na limpidez da água, podemos observar a quietude de mais de duas centenas de montanheiros que a 14 de Fevereiro, numa manhã fria, excessivamente fria, emolduraram as deleitosas margens de uma não menos acolhedora e magnificente albufeira, situada bem perto de Macedo de Cavaleiros - a albufeira do rio Azibo.
Depois de, no espelhado bar junto à barragem, saciarmos o estômago e aquecermos o corpo com um café, as boas vindas, assim como algumas recomendações foram transmitidas aos presentes, os quais estavam todos bem agasalhados em coloridos fatos para o frio, onde gorros, cachecóis, luvas e quentes meias, protegiam os seus corpos da temperatura negativa que se fazia sentir.
Ladeando a margem da albufeira, o trilho, logo no início, já transmitia marcantes sinais de rara beleza. Surgem galerias de vegetação ripícola ou ribeirinha, cujo dossel arbóreo é dominado por amieiros Alnus glutinosa e freixos Fra floresta. Quercíneas autóctones imprimem à paisagem um carácter notável e singular. O sobreiro, Quercus suber e a azinheira, Quercus rotundifolia, quercíneas de folha persistente, são as árvores mais representadas na area protegida, e tanto ocorrem na forma de bosques densos e pouco intervencionados pelo Homem, como em maciços esparsos e moldados pela acção humana (montados de sobro e azinho). Todos eles apresentam um enorme valor ecológico, económico e social, sendo considerados dos mais bem preservados no norte de Portugal. O carvalho-negral, Quercus pyrenaica e o carvalho-cerquinho, Quercus faginea, são os representantes de folha caduca e conferem uma riqueza extra à paisagem. Com toda esta diversidade de vegetação, os primeiros comentários, assim como os registos fotográficos, não se fizeram esperar!
Agora, mais para noroeste, aguarda-nos aligeirada subida, a qual seria suficiente para rápidamente aquecermos, desabotoando roupa e prescindir de alguns agasalhos. Santa Combinha, freguesia escondida no meio da albufeira, já espreitava! A passagem pela capela, fechada, e rodeada pela rua que a comprime, antecede a visita, de portas abertas, à igreja matriz, lá bem no alto e protegida por esmerado muro que a contempla e abraça. Em baixo, testemunhamos gélida fonte, que nem as destemidas bastonadas de decisivos montanheiros foram suficientes para furar a grossa camada sólida de água gelada! Aqui, decisivamente procedemos à tão desejada, retemperadora e merecida pausa. Calmamente, deixamos a aldeia por um caminho descendente que de novo nos conduziu à albufeira e pudemos apreciar, em terreno xistoso, algumas hortas, oliveiras, pinheiros e sobreiros.
Garças, cegonhas, patos e mergulhões, possuem observatórios próprios que espalhados ao longo da margem, e sem os perturbar, constituem óptimos locais onde os mais interessados podem seguir atentamente e estudar algumas fases das suas vidas. O frio que ainda se fazia sentir, já não era nesta altura, suficiente para arrefecer o ânimo, a satisfação e a alegria que contagiava os montanheiros. E assim foram percorridos os cerca de sete quilómetros do percurso. O apetite já era muito. Chegava a hora de o satisfazermos. Uns, espalhados pelas margens da praia do Azibo - que no verão faz a delícia de muitos, ostentando orgulhosamente a bandeira azul - abriram mochilas, retiraram e partilharam iguarias e recolheram, entre alguns sorrisos, muitas simpatias. Outros, concentrados num restaurante, degustaram com satisfação algumas especialidades da região, onde, nesta altura do ano, sobressaem os famosos enchidos de fumeiro.
Do outro lado da IP4, Podence e os Caretos aguardavam ansiosamente a nossa chegada.
São as máscaras de lata, o jogar da farinha, os gigantones, o museu, as fotos, as tasquinhas com produtos regionais, a enorme tenda, a brincadeira, a alegria e o excesso. É o Entrudo - o místico, o profano, o secular, o genuíno!
Frenética e teimosamente, os Caretos quebram a solidão do longo Inverno, fazendo-se ver, em pomposas franjas de coloridos mantos os chocalhos que, alegre e impiedosamente se sentem e ouvem no bater ritmado nas afoitadas moças que vão passando! Sem dúvida que estamos na presença de uma arte, uma arte verdadeiramente popular que se perde nas memórias do tempo, mas relembrada, ano após ano, na memória do Homem!
No regresso, sempre nostálgico, transportamos as emoções acumuladas ao longo de mais um dia bem passado, onde podemos reviver e conviver, num ambiente fraterno e hospitaleiro, ancestrais tradições, numa zona de Trás-os-Montes singularmente encantadora e enternecedora. Apelidada de Terra Quente. Hoje, por sinal bem fria!

O ENTRUDO TRANSMONTANO - As fotos

Partilho alguns registos fotográficos do evento que ontem, dia 14, se efectuou no Azibo e em Podende e intitulado "O Entrudo Transmontano" . Apesar do muito frio que se fez sentir ao longo de todo o dia, reuniu, num ambiente de franco convivio e salutar alegria, 230 montanheiros que usufruiram de um dia maravilhosamente diferente.