A Guerra Peninsular ou Napoleónica decorreu na Península Ibérica entre 1807 a 1814.
Portugal foi invadido pelo exercito napoleónico por três vezes. No entanto, resistindo como podia ao longo de sete longos anos, continuou sempre fiel à aliança que mantinha com o Reino Unido. Após muitas e longas batalhas, o exercito Luso-Britânico consegue, derrotar o exercito de Napoleão!
Fruto de um profundo e minucioso estudo sobre o percurso utilizado pelo exercito Francês numa das retiradas, pretendemos, neste evento, reviver parte da história, percorrendo consigo e enquadrando-o historicamente, ao longo de todo este percurso que o vai certamente surpreender!
A retirada do exército
francês por caminhos de montanha no Minho e Trás-os-Montes.
Convencido da solidez da
posição britânica e da impossibilidade de a atacar sem correr o risco de ser
cercado na cidade, o marechal Soult deu ordem para abandonar o Porto.
Quando a 15 de maio de 1809,
o marechal Soult chegou a Salamonde descobriu que todos os caminhos de retirada
estavam cortados.
A estrada Braga-Chaves,
correspondente à atual EN 103, estava obstruída junto à ponte de Ruivães,
defendida por um milhar de regulares e irregulares do general Silveira, com
alguma artilharia.
A outra
hipótese era um caminho de montanha, que, subindo para norte, na direção de
Montalegre, dava passagem para Espanha.
Para além de ter de abandonar o resto das bagagens e equipamentos mais pesados,
tinha de forçar passagem através das pontes sobre dois afluentes do Cávado:
Saltadouro e Rabagão.
Ambas as pontes, quer a Ponte Nova como a a ponte da Misarela, estavam bloqueadas por centenas de milicianos
armados.
Foi, sem qualquer sucesso que o major William Warre,
oficial luso-britânico, enviado pelo estado-maior de Wellington, tentou
convencer os populares a destruir ambas as travessias.
Talvez por não existir pólvora e
homens experimentados para as minar ou por os locais terem consciência de
que, sem aquelas pontes de pedra, ficavam ainda mais isolados do mundo, não as
quiseram demolir!
Na do Saltadouro cortaram-lhe o arco e
barricaram-na, enquanto na de Misarela derrubaram as guardas e obstruíram o
topo norte com pedras e troncos.
Dizia o povo que «quem fez a Ponte da Misarela
não faz outra como ela ... » e por isso lhe custava destruí-la……..”
Será nesta actividade linear que com início em Salamonde e ao longo de 15Km teremos a possibilidade de usufruir da beleza paisagística da região e simultaneamente revivermos, no terreno, um dos períodos mais marcante da nossa história: As Invasões Francesas!
Adefacec2014
Promoção de comportamentos, dignos, de vida saudável e feliz!
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