segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Encerramento 2011 Marcha/Festa de - O Percurso

Este ano, a Marcha/Festa de encerramento, terá um programa, que pensamos, vai de encontro aos seus objetivos. Começaremos o dia com uma pequena marcha, de 6 Km, em vales que circundam o Marão. O almoço será num restaurante de referência de Amarante e de seguida faremos a nossa Festa/Convívio. Apresentaremos uma retrospetiva fotográfica de todos as atividades realizadas durante o ano, daremos a conhecer o calendário das atividades para 2012, teremos lembranças para todos e ainda um espetacular sorteio. Durante o convívio/festa teremos o privilegio da presença do consagrado companheiro, amigo e DJ - Zé Carlos. Será uma mais valia, pois a animação será uma certeza!

Fazemos questão que sobretudo passe um dia, positivamente diferente, recordando mais um ano de boas práticas montanheiras e projetando o próximo. Estamos empenhados e animados, para que tal aconteça. Para isso contamos, consigo, com a sua familia ou com os seus amigos. Sabe que poderá, sempre, contar connosco.

Gondar - Junto ao Mosteiro / 6Km / 10:00
Parque C 07:45
Data limite das inscrições: 16.11.2011

Inscrição: 10 S e 20 N/S.

*** Inscrições limitadas *** 

- Transporte
- Enquadramento técnico/logístico
- Lembrança
- Almoço
- Sorteio
- Retrospetiva fotográfica de 2011
- Apresentação calendário 2012
- Animação.


A inscrição será validada após o envio da Ficha de Inscrição.



















NOTA: DEVIDO À CAPACIDADE DO RESTAURANTE - E PORQUE QUEREMOS PRESTAR O MÁXIMO DE COMODIDADE AOS PRESENTES -  A ATIVIDADE DE ENCERRAMENTO FICARÁ LIMITADA ÀS 100 PRIMEIRAS INSCRIÇÕES.

O Percurso:
Dia 19 caminharemos pelo PR1 “Rota do Marancinho” no concelho de Amarante que deve a sua designação ao facto de uma boa parte do percurso se desenrolar junto à ribeira com o mesmo nome, por um lado, e, por outro, porque o topónimo “Marancinho” (Marãozinho) faz lembrar o Marão, uma das grandes referências do património natural desta região.
Com início e termo junto à igreja românica de Gondar e desenvolvendo-se em território das freguesias de Gondar, Lufrei e Vila Chã, este percurso, de seis quilómetros, faz-se, em grande parte, por caminhos e veredas ancestrais, incluindo um belo troço da antiga via romana que, por Amarante, ligava Tongobriga (perto de Marco de Canavezes) ao santuário rupestre de Panóias (a escassos quilómetros da cidade de Vila Real).
Alternando entre o vale e a montanha, decorrendo ora por entre culturas e pastagens, ora por entre matagais e pequenos bosques de pinheiros, sobreiros e castanheiros, o itinerário integra, não apenas uma fauna e flora rica e variada, mas também vários exemplares do património histórico-cultural da região, alguns deles classificados, destacando-se a igreja românica de Gondar e os vestígios da milenar via romana.

Gostaria de referir todo o empenho e apoio que temos recebido da secção de montanha do Amarante Futebol Clube - na pessoa do nosso querido companheiro e amigo Brandão. Desde já o nosso  MUITO OBRIGADO!

NIB: 0033 0000 45283564197 05

 Promoção de comportamentos de vida saudável e feliz.´ 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Encerramento Festa/Marcha de19.11.2011- Amarante


AMARANTE

Cidade portuguesa pertencente ao Distrito do Porto, região Norte e sub-região do Tâmega, com cerca de 11 261 habitantes. Sede de um município com 301,4 km² de área e 61 582 habitantes (2008), subdividido em 40 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Celorico de Basto, a nordeste por Mondim de Basto, a leste por Vila Real e por Santa Marta de Penaguião, a sul por Baião, Marco de Canaveses e Penafiel, a oeste por Lousada e a noroeste por Felgueiras.


No contexto de políticas sub-regionais de desenvolvimento e de mobilidade, é membro da Comunidade Urbana (ComUrb) do Baixo Tâmega, constituída por 7 municípios, que no seu total contabilizam 198 058 habitantes (2001) sendo Amarante também a sua capital.
O comércio e o serviços centram-se principalmente na cidade de Amarante e em Vila Meã, que constituem os dois principais núcleos urbanos do concelho.
Amarante teve provavelmente a sua origem nos povos primitivos que habitaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça exactamente o nome dos seus fundadores.
Contudo, só começou a adquirir importância e visibilidade após a chegada de São Gonçalo (1187-1259), nascido em Tagilde, Guimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusalém. A este santo se atribui a construção da velha ponte sobre o Rio Tâmega.
Amarante torna-se alvo de peregrinações e a povoação foi crescendo. Já no Século XVI, D. João III ordena a construção do Mosteiro de São Gonçalo sobre a capela junto à ponte sobre o Rio Tâmega, onde segundo a tradição São Gonçalo terá vivido e foi sepultado.
Em 1763, ocorre a derrocada da velha Ponte de São Gonçalo devido às cheias do Rio Tâmega. Nos anos seguintes foi reconstruída com o aspecto que ainda hoje apresenta.
No início do Século XIX, Napoleão Bonaparte tenta invadir Portugal e sobre Amarante passaram também estas invasões francesas, sendo palco do heróico episódio da Defesa da Ponte de Amarante que valeu ao General Silveira o título de Conde de Amarante e a própria vila de Amarante teve a honra de ser agraciada com o colar da Ordem Militar da Torre e Espada que reflecte no seu brasão municipal. Após este episódio criam-se planos para a reconstrução da vila, pois os franceses tinham incendiado quase a totalidade das casas.

As reformas liberais do século XIX reorganizaram administrativamente o território e em 1855 extinguiram-se os municípios de Gouveia, Gestaço e Santa Cruz de Ribatâmega, tendo o de Amarante recebido a maioria das suas freguesias e ainda algumas de Celorico de Basto.
O apogeu cultural dá-se nos inícios do Século XX, graças a amarantinos como Teixeira de Pascoaes nas letras e Amadeo de Souza-Cardoso na pintura.
Amarante adquiriu estatuto de cidade a 8 de Julho de 1985, sendo esta também a data do seu feriado municipal.

O concelho de Amarante é fortemente marcado pelo seu relevo. Além disso, é também maior concelho do Distrito do Porto, tendo cerca de 29000 hectares de superfície (299,25 km²). Atravessado pelo rio Tâmega, cerca de 80% da superfície do concelho encontra-se abaixo dos 600 metros de altitude. No entanto, tal situação não impede de nele estar inserida uma das mais altas serras do país, o Marão, que tem cumes que atingem os 1450 metros, e a serra da Aboboreira. Outros rios que passam ao longo do concelho são o Ovelha, o Olo e o Odres.
O solo é maioritariamente formado por granito, com predomínio da biotite. Há também algumas zonas de xisto dispersas pelo concelho.
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A população tem realizado um significativo crescimento nos dois últimos séculos, passando de 1 416 habitantes em 1801 para 61 582 em 2008. No entanto, nas últimas décadas, a taxa de crescimento tem diminuido. Entre 1960 e 2004, verificou-se um aumento de somente 27,6%. Tal justifica-se principalmente pelo elevado surto de emigração verificado nas décadas de 60 e 70, das freguesias periféricas dos centros urbanos de Amarante e Vila Meã, para países europeus como a Alemanha, França ou Suíça.

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Como monumentos e locais a visitar, destacamos:

Ponte de S. Gonçalo;Igreja e Convento de São Gonçalo; Igreja de São Domingos e Museu de Arte Sacra; Igreja de São Pedro; Casa da Calçada; Solar dos Magalhães; Parque Florestal de Amarante; Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso; Casa de Pascoaes; Mosteiro de Travanca; Mosteiro de Freixo de Baixo; Serra do Marão

Na gastronomia, realçamos:
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- Doçaria conventual de Amarante (Papos de anjo, Lérias, Bolos de S. Gonçalo, Foguetes e Brisas do  Tâmega.
- Cabrito assado no forno, vitela maronesa
- Vinho verde

Amarante foi também berço de inúmeras figuras ilustres:

- Teixeira de Pascoaes (escritor e poeta)
- Amadeo de Souza-Cardoso (pintor)
- Agustina Bessa-Luís (escritora)
- António Carneiro (pintor)
- Paulino António Cabral (" o Abade de Jazente") (poeta)
- Augusto Casimiro (poeta, escritor)
- Ilídio Sardoeira (pedagodo,escritor,poeta,filósofo, conferencista)
- Alexandre Pinheiro Torres (pedagogo, escritor, poeta)
- Manuel Amaral (escritor e poeta)
- Fernando Soares (pedagogo, escritor, poeta)
- Fernando dos Reis (poeta)
- João Vasconcelos (pintor)
- João Duarte (pedagogo, pintor) *
- António Lago Cerqueira (político, ministro da I República)
- Albano Sardoeira (historiador, investigador, 1ºConservador Biblioteca-Museu Municipal)
- António da Costa Neves (poeta: escritor) *
- Alberto Marinho (inventor, industrial)
- José Gonçalves d' Abreu (comendador; industrial)
- Maria d' Abreu (pintora)
- António Cândido (orador e político)
- António Pinto (maratonista olímpico) *
- Francisco Assis (Deputado) *
- Marinho Pinto (advogado) *
- Nuno Gomes (futebolista) *
- Ricardo Carvalho (futebolista) *
- Acácio Lino (pintor)
- Eduardo Teixeira Pinto (fotógrafo)

* ainda vivos.

Fonte: Lexicoteca; João Sardoeira


* brevemente disponibilizarei mais informação *

Promoção de comportamentos de vida saudável e feliz.
Adefacec2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Encerramento 19/11/2011 Marcha/Festa de encerramento

Vamos fazer mais uma grande festa de encerramento das nossas atividades de montanha de 2011.
Amarante foi o local escolhido. Terra com um enorme potencial de pessoas com raizes marcadamente rurais. Terra de gente trabalhadora que lutou com as adversidades morfológicas de uma zona rodeada de montanhas. Terra de gente boa, humilde e sobretudo amiga.
Amarante acolher-nos-`a de braços abertos e nos seremos certamente dignos desse abraço!





Dia 19 traga um amigo/a e junte-se a nós!

Unidos em volta do nosso denominador comum - a montanha - iremos ter muita animaçao e surpresas!


Brevemente disponibilizarei mais informação.

Promoção de comportamentos de vida saudável e feliz. 
Adefacec2011    

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pico - A montanha mais alta de Portugal

 O cume da montanha está a 2.351m acima do nível médio da água do mar, constituindo o ponto mais alto de Portugal. É também o ponto mais elevado da dorsal meso-atlântica, embora existam pontos mais altos em ilhas atlânticas, mas fora da dorsal. Medido a partir da zona abissal contígua, o edifício vulcânico tem aproximadamente 5.000 metros de altura, estando cerca de metade, submersa nas águas do Atlântico!

No cimo da montanha, que constitui a parte ocidental da ilha do Pico, localiza-se a cratera do vulcão própriamente dito e dentro dessa cratera, numa erupção recente do ponto de vista geológico, surgiu outra elevação, com cerca de 70 metros de altura, a que foi dado o nome de Pico Pequeno ou Piquinho.
Na base desta segunda elevação emanam fumarolas vulcânicas com forte teor de enxofre.


A cratera, apresenta-se sensivelmente arredondada, tendo cerca de 700 metros de perímetro por uma profundidade, medida a partir dos bordos, com cerca de 30 metros.
O Vulcão do Pico é muito recente (aproximadamente 750 mil anos de idade), entrando em actividade, pela última vez, no seu flanco sueste (São João) no século XVIII.

É escalável por trilhos marcados ou por serviço de um guia. Foi considerado percurso pedestre, apesar de ser algo difícil, devido às diversas condições meteorológicas que podem causar com que inexperientes na montanha, se percam do trilho marcado.



A montanha do Pico alberga uma flora de grande diversidade e raridade, incluindo as espécies endémicas do arquipélago, bem descrita nas obras de Rui Teles Palhinha, Pierre Allorge, Ilídio Botelho Gonçalves e outros investigadores que ali herborizaram. É de facto um contributo de peso para a riqueza da flora e mesmo da fauna, das florestas, de altitudeda, da Laurissilva , típicas da Macaronésia.

A paisagem que circunda a montanha, é muito variada e estratificada em altitude. O ponto mais alto, que no Inverno fica coberto de neve, tem muita pouca vegetação, resumindo-se a líquenes e outras entidades do mesmo nível trófico.
À medida que se desce a montanha, a terra, praticamente nua de vegetação, começa lentamente a dar lugar a uma arborestação de maior nível trófico - as pastagens de altitude - locais onde o gado, principalmente bovino, é pastoreado com um carácter predominantemente extensivo. Por volta dos 1500 metros de altitude inicia-se uma cobertura vegetal de carácter arbóreo.

Já na zona de pastagem surgem várias lagoas, como a Lagoa do Capitão, situada no planalto interior, ou a Lagoa do Caiado, situada esta no planalto central e integrada num núcleo de lagoas de várias dimensões.


É de salientar, que a vegetação predominante destes locais, apresenta um povoamento dominado pela arborização endémica das florestas Laurissilva, assim como nos contrafortes da própria montanha.
A protecção a toda esta biodiversidade, tanto do ponto de vista da flora, como da fauna e mesmo da própria litosfera, onde predominam abundantes correntes de lava basáltica - entre gigantescas correntes de bagacina - cuja cor negra predomina, levou a aumentar o nível de protecção (já existente) - Reserva Natural da Montanha do Pico) com a criação posterior da Reserva Natural do Pico, e mais tarde a criação do Parque Natural da Montanha do Pico.

Subir a montanha do Pico é um acto que não dever ser encarado de animo leve e com irresponsabilidade, dado não só a altitude que se atinge, assim como a orografia do local, podem permitir, em qualquer altura, ficar rodeado de nuvens ou neblinas cerradas e por vezes chuvas intensas.
Esta escalada, permite ao alpinista desfrutar de calma e serenidade, só possível no silêncio das grandes montanhas. No horizonte, onde o mar domina, encontra-se um azul inebriante que muda de tom, conforme a hora do dia e a nebulosidade.

À noite, quando a Lua reina no céu, a paisagem é um tanto estranha, dir-se-ia, esplendorosamente bucólica. No mar, iluminado pelo luar, nasce uma estrada de luz que se estende até ao horizonte. Ao redor do alpinista impera o silêncio, aqui e ali cortado pelo murmúrio do vento e seguido pela sombra do luar!
O Oceano Atlântico agiganta-se, bem lá ao fundo dos 2.351 metros da montanha, com as ilhas do grupo central dos Açores a pintalgá-lo. Avista-se, logo ali, a ilha do Faial, mais além, a ilha Terceira, a de São Jorge e a Graciosa.
Durante o dia, distinguem-se os seus pormenores e recortes, mas à noite, somente se vislumbra a tremeluzente luz artificial de candeeiros, lanternas e frontais dos montanheiros.
A escalada do Pico, faz parte dos trilhos pedestres da ilha do Pico, constituindo o Trilho Pedestre da Montanha do Pico. Regendo-se por princípios que devem ser levados em conta, de forma a não colocar em perigo a vida de quem se faz à montanha. E assim nasceu a Carta de Princípios de Escalada à Montanha do Pico.

Essa carta, aconselha as seguintes medidas e atitudes:

A subida à montanha, embora não seja difícil do ponto de vista da técnica deverá, preferentemente, ser efectuada durante os meses de Verão e por pessoas com capacidade para empreender uma caminhada apreciável.
A distância a percorrer a pé desde o início do percurso, se for a partir da casa da abrigo existente na montanha, ronda os 5 quilómetros, sendo o acesso feito por veredas e trilhos que, e à excepção da parte inicial, se encontram devidamente identificados com marcos de betão com cerca de 1 metro de altura e que se destinam a guiar o caminhante. Estes marcos de betão, são de grande importância como referências do percurso, dado que de um marco pode visualizar-se o marco seguinte e o antecedente, caso não haja nebulosidade.

Acesso à Montanha do Pico, nos Açores, tem nova sinalização

O trilho que conduz ao topo da Montanha do Pico, nos Açores, dispõe de uma nova sinalização para guiar em segurança os montanhistas. São 46 marcos em madeira, colocados numa base de inox e pintados com tintas reflectoras, de acordo com a tipologia internacional de marcação de trilhos pedestres.
Estes marcos, cada um com um número diferente, têm maior resistência às condições atmosféricas adversas e permitem, em condições normais de subida, uma boa visibilidade de um poste para o seguinte. Contudo, as autoridades regionais continuam a aconselhar que a subida ao ponto mais alto de Portugal seja acompanhada por um guia certificado.

O percurso que liga a Casa da Montanha ao denominado ‘Piquinho', no topo da Montanha, tem  cinco quilómetros de extensão e é percorrido anualmente por cerca de seis mil visitantes.
As novas regras de acesso ao Pico permitem apenas 160 pessoas, em simultâneo, no percurso, sendo que no ponto mais elevado de Portugal - a 2351 metros de altitude - apenas podem estar 40 pessoas ao mesmo tempo.

Aqui lanço o desafio, para todos que ainda não tiveram a possibilidade de escalar o Pico, que o façam, pois será certamente uma experiência única e inesquecível!


Promoção de comportamentos de vida saudável e feliz.
Adefacec2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Desfolhada Minhota - As fotos

Quantidade e qualidade.

E quando, muito raramente, estes dois fatores se diluem e fundem um no outro, só podemos ter uma atividade de excelência!!!

É importante dizê-lo que só com muito trabalho, sacrificio, carinho pela terra e pelas suas gentes se consegue desenvolver uma atividade com este nível.

Gostaria de dar os PARABÉNS A TODOS os intervenientes e desejar que a chama que os ilumina e os leva a desenvolver, ano após ano, este grandioso evento, se mantenha sempre bem viva, no interior dos seus corações!

Ficam algumas imagens que tentam levar até si, um pouco daquilo que centenas de participantes, tiveram o privilégio de desfrutar:

p.f. clique p/ampliar 








































































Adefacec - promoção de comportamentos de vida saudável e feliz!