segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Marcha|Festa encerramento 2013 - Museu da Chapelaria - 23 de Novembro - S. João da Madeira




Ir a S. João da Madeira e não visitar o Museu da Chapelaria é como ir a Roma e não ver o Papa!!! 



Chapéus? há muitos!

O Museu da Chapelaria, em São João da Madeira, preserva a identidade da cidade que foi a maior produtora de chapéus no Portugal do início do século XX.
A história do Museu da Chapelaria tem de começar a ser contada pelo edifício onde está instalado. Construído em 1914, albergava a "Fábrica Nova" da Empresa Industrial de Chapelaria do industrial António José de Oliveira Júnior. Sendo uma unidade de grandes dimensões, assume uma grande importância na economia nacional. A tal ponto que o governo da época premeia o seu proprietário com o diploma de Mérito Industrial e Agrícola.


Mas as memórias da "Fábrica Nova" não contam apenas sucesso. Apesar de ter sido um modelo para muitas outras fábricas da indústria chapeleira, a sua aceitação não foi pacífica. Ao introduzir maquinaria moderna na produção, a nova fábrica abandona os modos tradicionais de fabrico de chapéus. A mudança traz descontentamento aos trabalhadores da antiga fábrica que veem nessa "revolução industrial" uma ameaça ao seu emprego. Geram-se rebeliões, agitadas pelos movimentos operários da chapelaria. E só param quando os gerentes da fábrica se comprometem a manter todos os postos de trabalho.



Entre as inovações na produção de chapéus, estão dois produtos que fazem a história na Empresa Industrial de Chapelaria e do seu fundador. António José de Oliveira Júnior foi pioneiro na introdução do fabrico do chapéu de pelo, em 1891. E foi ainda o criador do chapéu de lã fina. Uma moda que viria a por em desuso o chapéu de lã grosseiro, até então produzido. Sendo a única empresa do país a possuir as máquinas e a técnica de fabrico desta "novidade" a empresa consegue ainda manter o monopólio das vendas por muitos anos. E prosperar até à década de 60. Mais anos virão, mas já de declínio. Até que em 1995 a fábrica encerra.




Agora, as estórias sobre a prosperidade e o declínio da "Fábrica Nova" são contadas durante as visitas guiadas pelo Serviço Educativo do Museu. "Honramos não apenas a história do edifício como a dos homens e das mulheres que ajudaram a transformar esta empresa e a indústria em geral, num dos mais importantes alicerces do desenvolvimento humano do nosso território", realça Suzana Menezes, diretora da instituição.



Orientada para mostrar os contornos da produção, além do impacto social e económico da indústria da chapelaria, na região, a exposição permanente do Museu reflete sete fases do fabrico do chapéu. Ao longo de cada uma delas, o visitante consegue entrar no mundo fabril. O Museu proporciona uma visita multissensorial que vai muito além da mera observação.



Ouvem-se os sons das máquinas e das ferramentas como se estivessem em pleno funcionamento. É permitido tocar, e até cheirar, as matérias-primas. E a visita não termina sem uma experiência "ao vivo" na bancada da Dona Deolinda. Cabe à ex-operária da Empresa Industrial da Chapelaria mostrar aos visitantes como se fazem os acabamentos finais dos chapéus.





Mas a última sala faz justiça à popular expressão: "Chapéus... há muitos!" Para diferentes modas e todos os gostos. Entre os exemplares expostos contam-se preciosidades como chapéus de presidentes da república. As prateleiras não deixam margem para o pó e a cada dois meses uns chapéus dão lugar a outros. Por isso, "vale sempre a pena voltar ao museu para conhecer as novidades", garante a diretora.







Mas, se a exposição permanente preserva a memória do passado, talvez a sala das exposições temporárias olhe mais para o futuro e mereça igual atenção. O programa de atividades procura ir ao encontro das exigências da comunidade. Não se estranhe que dele tanto possam constar exposições de tapeçarias, como workshops de feltragem de agulha. A diversidade de propostas vai ao encontro das exigências dos vários públicos, adianta Suzana Menezes, e prova a capacidade de inovar das instituições. "Preservamos o passado, mas olhamos de frente o presente e o futuro das nossas comunidades e procuramos ser agentes de mudança e transformação social."
Andreia Lobo| 2013-08-30

Este evento que pretendemos que seja uma Grande Festa de Encerramento para TODOS os montanheiros, só é possível graças ao empenho, dedicação e muito carinho dos nossos bons e queridos  amigos, de longa data, de S. João da Madeira!
Ficar-lhe-emos eternamente reconhecidos!
Bem hajam!

Adefacec2013
Promoção e Comportamentos de Vida Saudável e Feliz

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