quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Marcha de Veteranos - Assim, não. A tristeza

Elaboro, planifico e coordeno o montanhismo/pedestrianismo no seio da Adefacec. Temos feito ao longo dos anos actividades de montanha um pouco por todo o país.
Os nossos objectivos passam essencialmente, pela promoção e divulgação de uma actividade junto de uma região. Somos associados da FCMP (Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal).
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No entanto o apoio que a Federação nos tem dado aos longo deste anos tem sido manifestamente escasso. Quando promovemos uma actividade do calendário nacional a ajuda resume-se práticamente ao subsídio.
Normalmente, a divulgação do evento é tardia, os desdobráveis não primam pelo bom gosto e os contactos com as entidades regionais envolvidas na actividade, é nulo. Também muito raramente é disponibilizado um elemento federativo, para, no dia do evento, a representar.
É uma Federação que nasceu no seio do campismo, evoluiu naturalmente para o caravanismo, mas teve sempre muito dificuldade de adaptação às necessidades do montanhismo/pedestrianismo. Mas é com ela que vamos vivendo. Tenho esperança que um dia esses companheiros se cansem, se deixem iluminar ou sejam destronados dos seus postos, quiça, dando lugar a pessoas que verdadeiramente se preocupem e lutem pelos interesses duma comunidade que, no terreno, comprovadamente se empenha e sacrifica. Levando, incentivando e valorizando em cada um o prazer de caminhar e colocando sempre a importância da componente fisica em paralelo com a ambiental e a cultural. Promovendo e divulgando os nossos usos e costumes, a diversidade e beleza das nossas regiões, da nossa cultura, assim como da riqueza do nosso património. E tudo isto num ambiente saudável de perfeito equilíbrio e harmonia com as populações e a Natureza. Essa foi e será a nossa missão. Penso que a temos cumprido quase na perfeição.

Vem tudo isto a propósito da XV Marcha Nacional de Veteranos, organizada pelo C.C.C.C.(Clube de Campismo e Caravanismo da Covilhã) e a F.C.M.P. que se vai realizar na Covilhã, nos dias 25 e 26 de Setembro.

Reparando no programa do evento e conhecendo as potencialidades duma região, como a da serra da Estrela, podemos considerar o programa, como paupérrimo.
A previsão do final da marcha é às 14:00. O jantar é às 20:00. Durante estas 6 horas a Covilhã não tem nada para mostrar?

E que dizer de uma taxa de inscrição de 30,00 euros por participante (acrescento a este valor os 400 Euros do subsídio da FCMP). Nem inclui o pagamento do jantar, porque este é oferecido pela organização.
Qual a justificação? Estamos a falar de uma empresa privada ou de uma associada federativa? Para quem se destina(m) os lucros da actividade? Será que são para aplicar na natureza? (ex: plantação de árvores)
A actividade é organizada por pessoas inexperientes, ou não? Estará direccionada para uma elite? E os outros? Os que fazem questão de pagar um preço justo? E aqueles que vivem de míseros subsídios? E os que estão desempregados? Ou aqueles que nada recebem? E as despesas de deslocação, devido à distância dos grandes centros urbanos?

Percebam que a vida dá muitas voltas. Para muitas destas pessoas, que amam verdadeiramente a Natureza, o dia mais feliz da semana é aquele em que tiveram o privilégio de participar num evento de montanha. E hoje, para esses, 5,00 Euros, é de facto muito dinheiro...mas amanhã, podem ser outros...porque a vida, comprovadamente, dá muitas voltas!
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Percebam que tiram, nesse dia, a felicidade a muita gente, nomeadamente aos nossos veteranos.Nota: Em 2007 organizamos a "XII Marcha Nacional de Veteranos" Foi em Salzedas. Tivemos a participação de 330 montanheiros. A taxa foi de 10 Euros, incluindo o transporte desde o Porto. P.F. vejam e comparem o programa.
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Programa da XV Marcha de Veteranos (2010):
.Clique em baixo p.f.:
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Programa da XII Marcha Nacional de Veteranos (2007)
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Designação do Evento: XII Marcha Nacional dos Veteranos
Data: 29 e 30 de Setembro de 2007
Local: Vila de Salzedas (Tarouca)
Ponto de encontro: Largo do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas

Programa:

Dia 29 de Setembro – Sábado
08:30 - Abertura do secretariado.
09:30 - Recepção aos participantes, entrega de documentação e lembranças.
10:00 - Início da XII Marcha Nacional dos Veteranos “Trilho dos Povos”
16:00 - Previsão de chegada ao Largo do Mosteiro de Salzedas.
16.30 - Tempo de descanso.
17:30 - Visita guiada ao Mosteiro de Santa Maria de Salzedas.
18:30 - Convívio gastronómico com animação musical.
21:00 - Possibilidade de participar e assistir ao vivo, numa quinta da região, a uma pisa tradicional de uvas.


Dia 30 de Setembro – Domingo
09:00 - Passeio guiado pela Câmara Municipal de Tarouca
Visitando:
- Mosteiro Cisterciense de S. João de Tarouca – séc. XII
- Ponte e Torre Medieval de Ucanha
- Arco de Paradela

13:00 - Almoço de encerramento (opcional) em Dalvares na “Casa do Paço”

Características do percurso:

Caminhos rurais e de montanha
Desníveis pouco acentuados
Distância total aproximada: 15 Km
Apoio logístico ao longo de todo o percurso
Duração: 4/5 horas

Prazo e taxa de inscrição:

- Até ao dia 25.09.07 (Terça Feira) 10 Euros.
- Agravamento de 50% depois desta data.
- Isenção até aos 16 anos (inclusivé)

Taxa de Inscrição inclui:
Lembranças; Seguro da actividade; Enquadramento técnico/logístico; Prova de produtos da região; Entrada automática em sorteios; Transporte; Merendeiro/convívio com animação musical (grupo popular); Dormida em saco-cama na Casa do Povo da Vila de Salzedas; Local para tendas e auto-caravanas; Possibilidade de participar numa pisa de uvas; Visita guiada pela Câmara Municipal de Tarouca.

A todas as inscrições entradas depois de 25.09.07, a organização não garante o seguro de actividade, assim como as lembranças.

A taxa de inscrição não inclui:

Almoço de Domingo (opcional) em Dalvares – Casa do Paço
Preço: 25 Euros.



Organização:
Clube Fluvial Portuense
Adefacec - Associação Desportiva da Efacec
Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP)


Apoios :
Câmara Municipal de Tarouca
Junta de Freguesia da Vila de Salzedas
Paróquia de Salzedas
Bombeiros Voluntários de Tarouca
Café Roberto’s
3Bikes
Agostinho & Santos Silva, Unip. Lda.
Carnes Fripinto, Lda
José Carlos Soares Guedes - Constr.civil
Agência funer. Pinto e Fonseca, Lda
Joamarpe Industria de Alumínios e Estores


Inscrições : E-mail: adefacec@efacec.pt ; as1535306@sapo.pt ; http://www.fcmportugal.com/
Telf.: 229562433 / 963058586 / 917159204 / 917449907
Fax: 229562886 / 229562888


Promoção de comportamentos de vida saudável e feliz.
Fernando Beça
Adefacec2010

19 comentários:

  1. Caro Fernando, estou plenamente de acordo contigo, e não diria melhor.
    Mas digo mais: a memória de alguns é curta, e os Companheiros da Covilhã ( já para não falar dos da FCMP que se estão absolutamente "nas tintas" para isto ), já esqueceram que foi com a 9ª Marcha em 2004, por eles organizada, que começou o "descambar" da Actividade. 76 participantes. Até à altura a mais baixa participação de sempre... O descrédito instalou-se e no ano seguinte, em Palmela, já só apareceram 41.
    E fomos NÓS ( os Montanheiros(as) do Norte ) que quisemos e conseguimos (???) reverter a situação.
    Unimos esforços e vontades e contra "ventos e marés" fizemos aprovar pela 1ª vez, um Regulamento da Marcha de Veteranos. Foi essa "espinha" que ainda hoje está atravessada na garganta de muita gente...
    O que de mais penso, tu bem o sabes. Quem tiver curiosidade pode ler o meu blogue.

    http://jorgeagostinho.blogs.sapo.pt

    Abç.
    Jorge Agostinho

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  2. Caros Companheiros
    O Muro das Lamentações está geográficamente muito longe, não adianta andarem a carpir as mágoas pelos blogs, passem à acção, organizem-se nos clubes e corram com os feredarivos residentes. Sobre a Marcha de Veteranos, é simples, boicotem-na.
    Durana Pinto

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  3. Companheiros! façam escolhas.
    Se a marcha dos veteranos não agrada, reclamem.
    Talvez o clube que organiza não tenha capacidade para um evento desta grandeza humana.
    Nesta vida, tão curta, temos que saber escolher e escolher é decidir.
    Trinta euros por pessoa para caminhar na montanha? As montanha ainda não tem portas..então!...
    Jorge Amorim - Coordenador CCP-Montanha

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  4. Companheiros:
    Sendo 1 dos 2 totalistas das Marchas de Veteranos, é com tristeza que vejo mais uma bronca nesta actividade e curiosamente pelo mesmo Clube.
    Esta actividade nasceu da vontade de MONTANHEIROS mais velhos, como o Rogério Caldeira e outros e tinha como espírito o são convívio entre montanheiros novos e velhos, alguns que já não podem aparecer regularmente.
    Quanto à Federação nada mais há a dizer, pois é realmente uma Federação de campistas e cujo futuro glorioso está no autocaravanismo, como disse um dirigente da mesma.Se calhar devíamos pensar na existência de 1 Federação de Montanhismo, independentemente das polémicas com a outra Federação.
    Aliás aos anos que não vejo nas actividades 1 representante da Federação e o último que apareceu, vinha de sapatos de baile para ir a uma Marcha de Montanha.
    Última Nota:
    Companheiros Caldeira e Outros:
    Não fiquem tristes por ver deturpada a vossa Ideia, porque nós continuaremos a andar nos caminhos da Montanha e eles continuam nos gabinetes e parques.
    Um Abraço!
    Artur Pereira
    Carta de Montanheiro nº 1007
    (emitida pela FCMP)
    comecei como anónimo porque não tenho URL(nem sei o que é isso)

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  5. Obrigado companheiros, por não ficarem calados, eu tb quero deichar aqui o meu desagrado.

    É mesmo uma roubalheira
    É afastar o caminheiros das actividades ditas organizadas
    É despromover esta Actividade
    É afastar clubes e associações da FCMP
    É afastar associados do C.C.C.C.

    É um regalo ver a FCMP e o Clube de Campismo e Caravanismo da Covilãoe, a contribuir para que alguns clubes e Associações dêm o paço final para que se crie a Federação de Montanhismo ou de Pedestrianismo.

    Só tenho a agradecer à FCMP e ao CCCC, pelo desempenho prestado neste magnifico passo. Bem ajam

    Que continuem assim, mas por pouco tempo, pois é bom sinal, e dai a nada temos a Nova Federação.

    Obrigado a todos
    Joana

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  6. Caros companheiros

    Eu tenho de reforma 300 euros por mês, se quiser participar neste evento tenho de deixar de comer e beber durante 3 dias, pois são 10% do meu vencimento, isto se tiver boleia, claro, se levar o carro são mais 6 dias sem comer e beber, pois são mais 60 euros para a gasolina de ida e volta, mais uns copos e um almoço com os amigos, lá vai mais 30 euros e 3 dias sem comer e beber, já lá vão 12 dias e um total de 120 euros, por um fim de semana.

    Com estes dias todos sem comer e beber quando lá chegar cai-o para o lado sem forças e vou para o hospital da Covilhã.

    E pergunto eu? vou para uma actividade de ar-livre, lazer e convívio ou para o hospital?

    Isto não é para veteranos pobres, é para ricos com reformas de 1000 ou 2000 euros por mês ou mais.

    Bem aja à FCMP e ao CCCC por se lembrarem também dos pobres, à próxima vou, mas primeiro vou para o hospital da Covilhã 12 dias e depois vou ao Encontro de Veteranos, pois assim já poupei os 120 euros para o tal fim de semana do Encontro.

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  7. Caros companheiros:

    Embora concordando com as razões apresentadas e que fundamentam o actual desagrado com a FCMP, o caminho não está em criar novas federações mas trabalhar para que o Montanhismo mereça da FCMP o adequado e justo reconhecimento. Mas esse trabalho, persistente para ter êxito, deve começar junto dos Clubes associados, pois são eles que constituem e dão alma à Federação. Desconheço as causas que motivaram uma tão alta taxa de inscrição, mas o CCCC não merece algumas das palavras que aqui li, pois tive já o prazer de participar em algumas actividades de montanha organizadas por esse Clube e as mesmas decorreram sempre de forma agradável, demonstrando os seus elementos empenho, simpatia e sentido de responsabilidade.
    Que a Marcha dos Veteranos, deste modo, perde as características únicas que a tornaram num evento de referência no passado, é verdade, mas essa responsabilidade é tanto da FCMP quanto nossa, pois devemos ter a sabedoria de, em vez de nos lamentarmos pelas capelinhas, fazer chegar o nosso amplo desagrado, em massa e de forma contínua, aos órgãos federativos e Clubes associados.

    Saudações montanheiras

    José Luís Nunes

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  8. Pois é, Companheiros, é o que acontece a quem se deixa ficar do lado dos que sempre estiveram contra os Montanheiros (Caminheiros incluídos, claro!) e Escaladores, contra a Montanha. Numa loucura de espiral contra os Clubes que lhes faziam frente e denunciavam as suas incompetências, vai de expulsar quem não lhes atura as diatribes...
    Claro que o terror é cada vez maior porque temem que o Estado "acorde" finalmente, e lhes pergunte onde estão os atletas, as provas desportivas que dizem organizar..., enfim que justifiquem onde gastam os rios de dinheiro que, enquanto tiverem a Utilidade Pública Desportiva, vão recebendo em nome dos Montanheiros e Escaladores, sem nada fazerem! E nem respeitam os Veteranos dos Clubes ainda filiados nessa Federação Campista, permitindo este escândalo de preços que têm a lata de apresentar!

    Na FPME - Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada - http://www.ambi-reci.pt/afpme/ - todos se sentem bem, embora lutando com imensas dificuldades e boicotes...
    Temos Licença Desportiva com seguros de Ac. Pessoais VERDADEIROS, que cobrem eficazmente os Montanheiros sempre que fazem a sua modalidade preferida, e não a pouca vergonha do engano a que, quem tem a chamada Carta de Montanheiro da Federação Campista, está sujeito! Vejam a clara denúncia de um prestigiado e activo Clube do Norte do País http://www.celtasdominho.org/index.php?option=com_content&view=article&id=172:la-vai-a-federacao-campista-formosa-mas-nao-segura&catid=43:noticias

    Os dirigentes da FPME são Caminheiros e Escaladores, sérios, com provas dadas nos seus Clubes e no Movimento Associativo.
    A prática dos dirigentes campistas para com o movimento montanheiro aí está, como vocês estão sentindo seriamente na vossa pele...

    E permitam-me que me despeça com a alegria de pertencer a um Clube que comemora 25 anos de intensa actividade - o Clube de Actividades de Ar Livre.

    Termino convidando-vos a visitar http://clubearlivre.org/node/1430 onde podem ver como no CAAL e na FPME se respeitam os Caminheiros Veteranos.

    Saudações Montanheiras
    José Veloso

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  9. Caro Beça! Por lapso da Federação e ao qual o CCCC é alheio, às inscrições entradas até 20 de Setembro haverá um desconto de 50%. No que diz respeito às restantes criticas não comento pois não nos levaria a lado nenhum

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  10. Caro João Ferreira, acha que a sua justificação, se é que o pretende ser, faz algum sentido? Onde está a correcção oficial desta situação por parte do clube organizador ou da Federação? Se não fosse este blog alguma vez haveria rectificação? Onde está a solidariedade do CCCC como organizador e parceiro nesta lamentável situação para com a sua Federação? Já sabemos que é mais fácil culpar os outros, para limpar a face, que assumir as suas responsabilidades. Quanto à sua recusa para discutir as criticas que por aqui foram deixadas por uns quantos companheiros que, ainda, se interessam pela modalidade, sugiro-lhe alguns exercícios de humildade, porque nós nunca sabemos tudo e sempre aprendemos com os outros, pelo menos a reflectir.
    Durana Pinto

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  11. Caros Companheiros ao comentário que me antecede da autoria do Companheiro Durana Pinto, pouco ou nada haverá a acrescentar. A não ser que nos queiram passar um atestado de indigência mental.
    Há um Regulamento para esta actividade e o mínimo que se exige,é que a Federação e o Clube organizador o cumpram.
    Apenas um pequeno comentário acerca da taxa de inscrição que esteve na génese desta polémica. A participação no jantar é facultativa, logo, se se realiza não estará incluído na inscrição. Mas no que aqui nos traz, o jantar até é (era) oferecido pela organização. Óptimo.
    Mas lendo o Programa, verificamos que: Taxas de Inscrição - inclui: participar na Marcha,alojamento,lembrança individual,documentação e...(sublinhado meu)o Jantar de Sábado á noite.
    Contradições.

    Saudações Montanheiras
    Mário Nogueira - Portador da Carta Desportiva/montanheiro 171

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  12. Caros companheiros e companheiras: Só podemos justificar o justificável (XV Marcha de Veteranos). Infelizmente temos ao longo dos anos assistidos ao quase total desprezo e apoio por parte da federação, aos clubes e associações. Somos nós, que com alguma experiência Transmitida pelos mais velhos), boa vontade, sacrifício, e sobretudo muito respeito e carinho por todos aqueles que no terreno nos acompanham, que temos feitos algumas grandes actividades de montanha. Tem sido assim ao longo do tempo. Isto é: os clubes "levarem ao colo" a Federação. Ainda me recordo quando a Adefacec organizou aquela que foi a última (se a memória não me falha) marcha nacional de orientação (2004?). Foi na Póvoa de Lanhoso. Na altura, como agora, o apoio que a federação nos deu, foi nulo. Não tínhamos qualquer experiência em orientação. Solicitei, mais que uma vez, a vinda de um técnico da federação (Inclusive, disponibilizamo-nos para custear as despesas) para no terreno nos ensinar como haveríamos de proceder. A resposta nunca se fez ouvir! Foi, felizmente, um elemento que, na altura, colaborava no Diverlanhoso e que pertencia à FPME, que com enorme simpatia e graciosamente, nos deu o apoio indispensável para levarmos a cabo a realização do evento. Felizmente nunca fiz, nem farei qualquer distinção entre amigos e companheiros que tenho o privilégio de ter, ligados quer a numa, quer a noutra federação. Penso, e com quem privo já conhece a minha opinião, que NÃO se justifica, num país tão bonito, mas tão pequeno, termos mais que uma federação...porque afinal somos tão poucos!!! Começo a ficar cansado e desiludido com tudo isto. O dirigismo nacional não tem estado à altura do movimento associativo montanheiro, levado a cabo por alguns clubes/associações. O concelho regional norte da federação vai fazendo o que pode e muitas vezes bem mais daquilo que o deixam...é como que "uma pedrada" em todo este charco...
    Lamento profundamente que os responsáveis de gabinetes, tenham e continuam a ter, feito tão pouco para a promoção e dinamização do montanhismo/pedestrianismo junto das populações. Afinal o que temos crescido? Muitas vezes a sua não intervenção seria um benefício para todos.E esta critica vai direitinha para as duas federações.
    Com a brisa da montanha,
    1 Abraço sempre amigo
    Fernando Beça.

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  13. Eu ia começar por dizer, “Caros companheiros e companheiras” mas não o vou dizer, porque cada dia que passa menos sinto isso! Quando entrei para este meio (há muitos anos atrás) adorei pois HAVIA o VERDADEIRO COMPANHEIRISMO!!! as pessoas ajudavam-se umas as outras durante e depois das atividades, falava-se do bom e agradável que era estar na montanha e planeavam-se novos desafios, hoje SÓ SE FALA MAL , vai uma pessoa numa atividade e vai sempre alguém a dizer “isto está mal, que devia ser assim ou assado”, “que não dão comida”, “que a marcha é pequena ou é grande”, “que a FCMP e a FPME são isto ou aquilo”, “que as federações não defendem os praticantes”, “que o meu clube é que é o melhor” … , até dos companheiros que vão atrás ou à frente se diz mal, é tudo uma cambada de mal dizeres, digam-me lá onde está o companheirismo, onde???
    As actividades são algum banco alimentar??? As pessoas, veem para comer ou para desfrutar das maravilhas que a natureza tem para nós dar?
    Existem também aqueles que parecem uns mortos de fome, que não largam as mesas, e outras ainda que criticam o que lhes é dado, devem de querer lagosta e dizem “o Frango está frio”, esta ouvi eu da sua boca Sr. Jorge Agostinho, e já agora quem é o sr, para fazer as afirmações que faz, tem alguma formação nos desportos de montanha ou no pedestrianismo? Outra coisas o sr, fala fala, mas só o vejo em passeios da “caca” ou sentado em “hotéis”, alguma vez fez atividade fora do nosso país em verdadeiras montanhas?
    Em vez de criticarem sejam verdadeiros companheiros/as e ajudem-se mutuamente e aos clubes, as actividades são o que são, não pelas organizações mas sim pelos seus participantes!!!
    Caras meninas, vê-se logo que são novatas por estas andanças, e que se submetem a intrigas e mal dizeres, vocês ainda não perceberam o VERDADEIRO significado de ir para a montanha, e não é com boicotes que as coisas mudam, se querem mudanças porque não se oferecem para ajudar a faze-las junto dos seus clubes ou ainda nas respetivas federações?
    Não concordo com se fazer outra federação já basta as que há! Isto é mesmo de pessoas que têm pouca visão e que nunca ou quase nunca saiem de casa ou de Portugal, em vez de estarmos todos unidos para defender os nossos desportos e os locais onde praticamos!
    Quanto à FPME, caro José Veloso vê-se logo que é dessa federação (obrigado pelo link deu para descobrir que é o vice-Presidente) não venha com essa histórias da carochinha, e que são os senhores as vítimas! Pois pelo que o meu filho (escalador) me conta, os boicotes têm sido feitos é contra a FCMP (a tal federação campista) que faz os seus campeonatos sozinha sem a intervenção de clubes. Já que está aqui queira-me explicar uma coisa, se a FCMP – Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (antiga FPC) tem mais de 60anos, porque é que em vez de ajudarem a mudar o que estava mal tiveram de criar uma nova federação?
    Vamos então falar do tema, que foi o que me fez aqui vir, que depois de ter lido o que li, não consegui ficar calada!
    Quando vi pela primeira vez os preços também achei altos e estranhei, no entanto entrei em contacto com o clube organizador para saber se estavam corretos aqueles valores e outras informações, e este rapidamente me esclareceu que tinha sido um erro, o que constava no folheto! Os senhores em vez de terem vindo para aqui falar mal deviam ter feito o mesmo que eu, e sido VERDADEIROS COMPANHEIROS e ajudado a divulgar este evento que devia ser uma festa para todos nós!
    Antes de terminar deixem que vós diga que MONTANHEIROS também os há no SUL e dos VERDADEIROS, daqueles que até vão para o estrangeiro fazer actividades e não fazer atividade de meio dia, como para ai no NORTE gostam de fazer!
    Saudações Montanheiras (e beijos para alguns)
    Patrícia Alves, uma Montanheira do SUL
    (PS-espero que também não haja censura neste blogue) :)*****

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  14. Estimada Patrícia Alves,
    Haveria muito (ou nada) a dizer sobre os seus comentários. Sobre os mesmos, penso que não são isentos, muito pelo contrário, são bastantes tendenciosos...o que lamento. Relativamente ao meu Blog, ao qual lhe foi dado a oportunidade de comentar, dir-lhe-ei, que nunca e em tempo algum existirá a palavra censura... porque no nosso país, tão pequenino, mas tão bonito, existe felizmente gente boa e sensata, tanto no Sul, como no Centro, no Litoral, nas Beiras ou no Norte...mas há outras que não!
    Com a brisa da montanha,
    Fernando Beça

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  15. Cara Patricia Alves:

    Como me questionou sobre a criação da FPME, vou tentar uma resposta sucinta, sem histórias da carochina, que não são o meu género:

    Estou muito à vontade pois fiz parte dos corpos gerentes da federação campista, representando o CAAL, um importante Clube de Montanha e Escalada.
    O crescimento do movimento montanheiro e escalador em Portugal não encontrou qualquer apoio por parte da Federação Campista, preocupada com os seus parques de campismo, os acampamentos e em dar resposta aos seus grandes filiados - CCL, ACP, por exemplo - que nada queriam ou se importavam com os Clubes de caminhadas, montanha e escalada. Os montanheiros e escaladores na Federação Campista só serviam para justificar a Utilidade Pública Desportiva. Senti bem, conheço muito melhor, os boicotes e as malfeitorias que as recentes direcções da Federação Campista dirigiram aos praticantes de Montanha e Escalada, aos seus Clubes e aos seus Dirigentes.
    Por isso, e porque a Terra se move e a Humanidade progride, foi com naturalidade que em 2002 nasceu a FPME.
    Pode ler toda a história completa da formação da FPME http://www.ambi-reci.pt/afpme/index.php?option=com_content&view=article&id=13&Itemid=55

    Como fala num seu filho escalador, imagino que dos poucos ainda filiados na Federação Campista, será importante para ele ter seguro activo sempre que treina e pratica a sua modalidade favorita. Recomendo de novo que não deixe de consultar o sítio do Clube Celtas do Minho http://www.celtasdominho.org/index.php?option=com_content&view=article&id=172:la-vai-a-federacao-campista-formosa-mas-nao-segura&catid=43:noticias
    onde pode verificar como vai formosa e não segura a Federação Campista...e quem nela continua.
    Saudações Montanheiras
    José Veloso

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  16. Que belo blog de propaganda da modalidade, proponho a mudança de "com a brisa da Montanha" para "com a Tormenta da Montanha".

    Somos mesmo pequeninos...

    Façam actividades que gostem e participem nas que quizerem, mas parem de dizer mal de tudos e todos.

    Um montanheiro do Centro

    Carlos Cantador

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  17. Minhas estimadas/os amigas/os:
    Obviamente que já perceberam qual é a minha linha de raciocínio e de actuação:PROMOÇÃO DE COMPORTAMENTOS DE VIDA SAUDÁVEL E FELIZ. Valorização da Natureza como factor preponderante no equilíbrio físico e intelectual, num universo socialmente aceitável e credível e da valorização do Homem como centro desse Universo. Lutei e luto por esse valores, porque acredito nessa relação. As pessoas que me dão, em cada caminhada, o privilégio de as acompanhar, também acreditam nesses valores. Não tenho "DAMAS" a defender. Só critiquei a divulgação de uma actividade (Marcha de Veteranos) porque achei que os promotores envolvidos não foram felizes. Só isso.
    Este Blog, será sempre um local de paz e tranquilidade, sempre acompanhado pela suave e reconfortante brisa da montanha.
    1 Abraço amigo,
    F. Beça

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  18. Companheiros os comentáris que estão neste blog, são muito duros,mas são o que vocês pensam e todos pensam ter razão, pois bem, que assim seja,ataquem critiquem mas poupem o CCC da Covilhã e a sua secção de Montanha,eles não merecem. Estive presente na Marcha de Veteranos e garanto foi excelente, pouco participada um pouco por culpa de alguns(companheiros)que tendo a memória gasta se esqueceram que as actividades não se devem sobrepor. Arlindo Marques

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  19. Ainda bem que se conseguem alternativas credíveis e de qualidade, ao descredito e à mediocridade.
    Local de paz e tranquilidade. Será e continuará a sê-lo, respeitando sempre todas as opiniões mesmo as infelizes e não fundamentadas...
    Com a brisa da montanha,
    Fernando Beça

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