segunda-feira, 21 de abril de 2014

Na Senda da Guerra Peninsular - Caminhos históricos do Minho e Trás-os-Montes - 10.05.2014


A Guerra Peninsular ou Napoleónica decorreu na Península Ibérica entre 1807 a 1814.
Portugal foi invadido pelo exercito napoleónico por três vezes. No entanto, resistindo como podia ao longo de sete longos anos, continuou sempre fiel à aliança que mantinha com o Reino Unido. Após muitas e longas batalhas, o exercito Luso-Britânico consegue, derrotar o exercito de Napoleão!
 
Fruto de um profundo e minucioso estudo sobre o percurso utilizado pelo exercito Francês numa das retiradas, pretendemos, neste evento, reviver parte da história, percorrendo consigo e enquadrando-o historicamente, ao longo de todo este percurso que o vai certamente surpreender!
 
 

A retirada do exército francês por caminhos de montanha no Minho e Trás-os-Montes.
 
 

  “A transposição do Douro pela guarda-avançada das forças de Wellington (12 de maio de 1809) e o estabelecimento de uma cabeça-de-ponte junto ao seminário de Campanhã foram de tal forma rápidos que o comando francês foi surpreendido.
Convencido da solidez da posição britânica e da impos­sibilidade de a atacar sem correr o risco de ser cercado na cidade, o marechal Soult deu ordem para abandonar o Porto.
Quando a 15 de maio de 1809, o marechal Soult chegou a Salamonde descobriu que todos os caminhos de retirada esta­vam cortados.

 

A estrada Braga-Chaves, correspondente à atual EN 103, estava obstruída junto à ponte de Ruivães, defendida por um milhar de regulares e irregulares do general Silveira, com alguma artilharia. 
A outra hipótese era um caminho de montanha, que, subindo para norte, na direção de Montalegre, dava passa­gem para Espanha. Para além de ter de abandonar o resto das bagagens e equipamentos mais pesados, tinha de forçar passagem através das pontes sobre dois afluentes do Cávado: Saltadouro e Rabagão.  
 

 
Ambas as pontes, quer a Ponte Nova como a a ponte da Misarela, estavam bloqueadas por centenas de milicianos armados. 
Foi, sem qualquer sucesso que o major William Warre, oficial luso-britânico, enviado pelo estado-maior de Wellington, tentou convencer os populares a destruir ambas as travessias. 
Talvez por não existir pólvora e homens experimentados para as minar ou por os locais terem consciência de que, sem aquelas pontes de pedra, ficavam ainda mais isolados do mundo, não as quiseram demolir! 


 
Na do Saltadouro cortaram-lhe o arco e barricaram-na, enquanto na de Misarela  derrubaram as guardas e obstruíram o topo norte com pedras e troncos.  
  
Dizia o povo que «quem fez a Ponte da Misarela não faz outra como ela ... » e por isso lhe custava destruí-la……..” 
 
 
Será nesta actividade linear que com início em Salamonde e  ao longo de 15Km teremos a possibilidade de usufruir da beleza paisagística da região e simultaneamente revivermos, no terreno, um dos períodos mais marcante da nossa história: As Invasões Francesas!
 
 
Adefacec2014
Promoção de comportamentos, dignos, de vida saudável e feliz!    

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